Já não tenho mãos
Já não tenho voz
para contar uma história sem princípio nem fim. Onde eternamente significa
ontem e o tempo que ainda não vi chegar. É uma história pequena porque se
resume a nós, e ao mesmo tempo grande porque fala sobre mim e o mistério do «eu
ser». Ninguém a narra, escreve-se sozinha, com cada passo que dou, com cada
olhar que lanças, com todas as emoções que se enroscam uma na outra ao ponto da
indistinção... Era uma história com final feliz ou triste? Tudo o que sei é que
estamos a caminhar sobre ela, mesmo quando largamos as mãos para acalmarmos
esta máquina que insiste em pensar.
Afinal, já não tenho
mãos para segurar este coração.
Mary Mub
Gosto, gosto!!! ;)
ResponderExcluircomo não,sentimento em estado puro!
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